Brilho diabólico - Fotolab | Pesquisa FAPESP
Durante uma caminhada noturna no Parque Estadual da Caverna do Diabo, no interior de São Paulo, pesquisadores avistaram luzes verdes na base de uma árvore. Era uma profusão de cogumelos bioluminescentes em forma de copos com menos de meio milímetro de diâmetro, diferentes de todos os já descritos ali, a ponto de terem sido alojados em um gênero novo. O nome científico, Eoscyphella luciurceolata, faz referência à produção de luz e ao formato, além de remeter a Lúcifer em homenagem à caverna. “Nosso desafio é cultivá-los em laboratório para sequenciar o DNA e ver se os genes envolvidos na bioluminescência são diferentes das outras espécies”, conta o químico Cassius Stevani, que participou da descrição científica do achado.
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