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Processo químico da bioluminescência de fungos é reciclável e flexível


Pesquisa realizada em colaboração pelo químico Cassius Stevani, do Instituto de Química (IQ) da USP, e pesquisadores de vários países, sobretudo russos e brasileiros, acabam de desvendar uma parte importante das reações químicas que iluminam cogumelos de verde, conforme mostra artigo publicado no dia 26 de abril no site da revista Science Advances. Um ponto importante do estudo foi descobrir que a hispidina, uma molécula com propriedades farmacológicas presente em boa parte das plantas, é precursora da luciferina, substrato essencial à produção de luz nos fungos. O estudo aponta que há uma reciclagem das moléculas envolvidas no processo, o que faz com que a hispidina seja formada constantemente e reaja em seguida, dando continuidade ao ciclo da bioluminescência.

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